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Descrição arquivística

Hermínio de Moraes Brito Conde, presidente da Liga Nacional de Prevenção da Cegueira e perito da Organização Mundial da Saúde, requereu a abertura, em caráter sigiloso, de um inquérito para apurar a responsabilidade do médico do Departamento Nacional de Endemias Rurais, do Ministério da Saúde, Celso Arcoverde de Freitas, a partir de 15/03/1962 pela prática de atos delituosos. O Doutor Hermínio acusa o Doutor Celso Arcoverde de ser o principal responsável pela má orientação com que vinha sendo feita a Campanha Federal Contra o Tracoma, a cargo do Ministério da Saúde. O acusante ressalta que com o advento do regime de primeiro de abril, o Doutor Celso foi exonerado de suas funções de Diretor da Divisão de Profilaxia, e que a sua exoneração coincidiu com idênticas exonerações de outros diretores sabidamente marxistas.

Juízo de Direito da 04ª Vara da Fazenda Pública
Auto de Qualificação e Interrogatório, 1926
3611 · Dossiê/Processo · 1926
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

Trata-se de um pedido de habeas corpus solicitado pelo impetrante, estado civil solteiro, profissão bombeiro hidráulico, alfabetizado e praça do Primeiro Regimento de Infantaria do Exército em seu favor, porque foi incorporado no dia 20/10/1924, e já concluiu o seu tempo de serviço militar. É citado o decreto nº 15934, artigo 2 do Regulamento para o serviço militar. O juiz denegou a ordem impetrada. Trata-se de habeas corpus, ação constitucional de rito sumário, impetrada com o objetivo de fazer cessar lesão ou ameaça de lesão a direito. Note-se que nesta época não se conheciam os institutos de segurança. Por isso o habeas corpus era usado em relação a qualquer direito. Era utilizado em casos de prisão sem flagrante ou mandado judicial para que fossem garantidos direitos como o de liberdade aos pacientes, cessando por meio desse o constrangimento ilegal que sofrem em sua liberdade individual. Na Constituição Federal de 1891, artigo 72, parágrafo 14 e 22 o habeas corpus era utilizado para impedir qualquer ato que pudesse ferir a liberdade individual do ser humano, tendo como exemplo: liberdade de locomoção, prisão ilegal sem provas, não sendo feito por autoridade judiciária, expulsão do território ferindo a lei de deportação, etc

5790 · Dossiê/Processo · 1914
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

Trata-se de inquérito policial investigado pela 2a. Delegacia Auxiliar de Polícia do Distrito Federal relativo à emissão de nota falsa, no valor de 50$000, no mercado. A referida nota foi passada pelo réu, estado civil solteiro, natural do estado do Rio Grande do Sul, a Philomena Bittencourt, profissão meretriz, residente na Rua Joaquim Silva, cidade do Rio de Janeiro, estado civil casada. Trata-se de inquérito policial no que tange a falsificação de moeda, seja ela cédula ou níquel. Observa-se que comumente tais falsificações são identificadas e em seguida apreendidas em locais de grande circulação monetária, como armazéns, casas comerciais, estações de trem entre outros. Verifica-se que o procedimento sumário envolve parecer de perito da Caixa de Amortizações. A maior parte dos processos deste tipo é arquivada, uma vez que não é comprovada a autoria do delito

Justiça Federal (autor)
16023 · Dossiê/Processo · 1895
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

Os autores obtiveram do STF uma sentença contra os suplicados para a qual se pediu execução ou nomeação de bens a penhora. A autora havia feito seguro sobre o valor total de 200:000$000 réis sobre o casco, aparelhos e máquinas do vapor nacional Faria lemos, reassegurando-o através da suplicada. Tendo havido naufrágio nas costas de Guarapari, em viagem a Vitória, Estado do Espírito Santo, a autora foi informada e pagou 20:000$000 à Estrada de Ferro Bahia e Minas mas não obtendo o valor da suplicada, pelo qual se pediu sua citação, com juros e custas. Juiz Godofredo Xavier da Cunha. Réu entrou com pedido de embargo para anulação da sentença. O STF desprezou os embargos

Companhia de Seguros Properidade (autor). Companhia de Seguros Vigilância (réu)
6779 · Dossiê/Processo · 1906
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

Trata-se de execução de sentença estrangeira do inventário de Joaquim Pinto Brochado falecido , nacionalidade portuguesa, pedia-se o cálculo do imposto de usufrutuário de 10 apólices da Dívida Pública no valor de 1$000 réis uniformizadas. Apólices da Dívida Pública . Foi julgado por sentença o cálculo para que se produzissem os devidos frutos legais

4664 · Dossiê/Processo · 1915
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

A autora, estado civil viúva, pede que seja expedido o alvará para a transferência/averbação dos títulos da partilha em favor de si mesma, de José Teixeira de Carvalho; Antônio Leite Teixeira de Carvalho e sua mulher; Francisco Teixeira de Carvalho e sua mulher; Arthur Teixeira de Carvalho, estado civil solteiro, maior; Emília Teixeira de Carvalho e seu marido, entre outros. O referido alvará é expedido, uma vez que o procurador não se opõe a este e o juiz o acompanha

17211 · Dossiê/Processo · 1916
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

O suplicante requereu ação para cumprimento da carta de sentença proferida em seu favor, onde o suplicado fora condenado ao pagamento da dívida no valor de 3:000$000 réis referente a compra da propriedade denominada Limoal, situada no Rio Grande do Norte. O juiz deferiu o requerido na inicial.

Carta de Sentença, 1918
5391 · Dossiê/Processo · 1918
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

O suplicante requereu a efetuação do pagamento do valor de 1:800$000 correspondente a seis meses de ordenado que tinha direito de receber durante o período em que esteve licenciado, já tendo a sentença confirmação do Supremo Tribunal Federal. O juiz mandou expedir a carta precatória. Trata-se de ação fundada em título de dívida líquida e certa, a qual encontra-se vencida, levando o credor suplicante a requerer geralmente a penhora dos bens do devedor, uma vez que este não quite a mesma dentro do prazo marcado

União Federal (réu)
Carta Precatória, 1916
6367 · Dossiê/Processo · 1916
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

A suplicante, mulher era tutora de seis filhos menores, alugou o sobrado da casa onze para os réus, tendo como fiador Guerreiro Socci, residente na cidade de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro. Entretanto, o aluguel não era pago desde janeiro e estava avaliado no valor de 430$000 réis por mês. Diante disso, a autora propôs uma ação ordinária na qual foi pedido que o fiador fosse condenado a pagar os aluguéis atrasados, mais juros de mora. O pedido foi indeferido. O processo foi julgado perempto em 1931 por não pagamento de taxa judiciária no prazo estabelecido no Decreto nº 19910 de 23/04/1931 prorrogado pelo Decreto nº 20032 de 25/05/1931 e o Decreto nº 20105 de 13/06/1931

16688 · Dossiê/Processo · 1907
Parte de Justiça Federal do Distrito Federal

Os suplicantes, ambos casados pelo regimento comum, tendo obtido homologação de sentença estrangeira, na qual foram reconhecidos como herdeiros de José Antônio Monteiro dos Santos, requerem expedição de alvará para a Caixa de Amortização, autorizando a transferência para o nome de cada um dos suplicantes, de dez apólices da dívida pública federal do Brasil, todas uniformizadas e no valor de 1:000$000 réis, que se acham averbadas em nome do referido José Antônio Monteiro. Foi deferido o requerido